Síndrome do comer noturno: O que é e como tratar

Bem-estar Equilíbrio
04 de Março, 2020
Síndrome do comer noturno: O que é e como tratar

Você é o tipo de pessoa que costuma acordar no meio da noite para “assaltar” a geladeira? Todo mundo gosta de beliscar na madrugada de vez em quando. Mas, quando isso se torna um hábito incontrolável, é chamado pela classe médica de síndrome do comer noturno.

O transtorno, mais comum em pessoas obesas, costuma se diferenciar da bulimia ou da compulsão alimentar, pois não há necessariamente um exagero nas refeições. A alimentação pode até ser feita moderadamente, porém, diversas vezes. Também é observada uma preferência por alimentos gordurosos e ricos em carboidratos.

Apesar de soar um pouco inofensivo, tal comportamento pode gerar consequências graves na saúde. Além de prejudicar o sono, a síndrome do comer noturno pode levar a problemas como obesidade, diabetes tipo 2 e suas possíveis complicações.

Embora não tenha sido descoberta com propriedade a causa do transtorno, ele pode ser desencadeado por motivos de estresse, humor negativo, ansiedade e em indivíduos por que buscam a redução de peso por meio de dietas restritivas.

Sintomas da Síndrome do comer noturno

  • Pular o café da manhã, alimentando-se apenas muitas horas depois de acordar;
  • Sentir pouca fome durante o dia;
  • Consumir a maior parte da dieta depois das 19 h;
  • Dificuldades para dormir ou manter o sono;
  • Falar durante o sono;
  • Comer no período noturno mesmo sem sentir fome e continuar comendo depois de satisfeito;
  • Acordar no meio da noite especificamente para comer;
  • Ter dificuldade para perder peso.

Tratamento

É essencial que pessoas que sofrem de síndrome do comer noturno busquem ajuda profissional. Isso porque elas acabam colocando a vida e bem-estar em risco. Portanto, amigos e familiares devem ficar atentos aos sinais, como aumento de peso, necessidade de comer de madrugada ou levantar com frequência à noite. Por fim, o tratamento envolve acompanhamento médico, nutricional e psicoterápico. 

Leia também: Obesidade: O que é e como evitar essa doença

Sobre o autor

Julia Moraes
Jornalista e repórter da Vitat. Especialista em fitness, saúde mental e emocional.

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