É melhor evitar estes alimentos se você tem enxaqueca

Saúde
03 de Junho, 2021
É melhor evitar estes alimentos se você tem enxaqueca

Quem sofre frequentemente com a dor de cabeça latejante sabe que ela pode atrapalhar a rotina — e até mesmo a qualidade de vida. Os possíveis gatilhos para o incômodo variam de pessoa para pessoa, mas já há evidências de que alguns alimentos e hábitos específicos causam enxaqueca. Entenda melhor a seguir.

O que é a enxaqueca?

A enxaqueca, chamada por alguns especialistas de migrânea, é um tipo de dor de cabeça (cefaleia) que costuma incapacitar a pessoa que a tem. Ela pode ocorrer em qualquer idade, mas os adolescentes e jovens adultos (assim como as mulheres) costumam ser os mais acometidos pelo problema.

Os sintomas variam, e duram de três horas a três dias. Mas os principais podem ser resumidos em:

  • Dores latejantes na região da cabeça, dos olhos, da testa e até do rosto inteiro;
  • Fadiga;
  • Mal-estar;
  • Tontura;
  • Enjôo e vômito;
  • Irritabilidade, pressão na cabeça e sensibilidade muscular.

Em cerca de 15% dos casos, a crise é acompanhada pela aura premonitória: embaçamento da visão e presença de pontos luminosos ou de manchas escuras antes ou durante o quadro de enxaqueca.

A doença é considerada multifatorial. Ou seja, muitas podem ser as suas causas. Mas a ciência acredita que ela seja a resposta do cérebro a uma mudança repentina na rotina. Não é à toa, por exemplo, que algumas pessoas se queixam de enxaqueca depois de dormirem mal, ficarem muitas horas sem comer ou após o surgimento de problemas pessoais.

Leia também: Enxaqueca: Alimentos que ajudam a aliviar a dor

Alimentos que causam enxaqueca

Alguns itens que a gente coloca no prato podem servir como gatilhos para a dor nada agradável dar as caras. Não existe uma lista exata de alimentos que causam enxaqueca, uma vez que ela pode variar. Mas os mais comuns são:

  • Queijos fortes (gorgonzola, brie, cheddar, feta, mussarela, parmesão e suíço);
  • Bebidas alcoólicas;
  • Amendoim ou outras oleaginosas;
  • Pizza ou massas fermentadas (como pães);
  • Frituras;
  • Fígado de frango e outras carnes de órgãos, como o foie gras;
  • Peixe defumado ou seco;
  • Alimentos em conserva (picles, azeitona e chucrute);
  • Feijões no geral;
  • Cebola e alho;
  • Abacate;
  • Certas frutas in natura (bananas maduras, frutas cítricas, mamão, ameixas vermelhas, framboesas, kiwi e abacaxi);
  • Frutas secas (figos, passas e tâmaras);
  • Sopas enlatadas;
  • Produtos lácteos (creme de leite, iogurte e kefir);
  • Chocolate;
  • Bebidas com cafeína (café, chá e refrigerantes);
  • Aspartame e outros adoçantes artificiais;
  • Carnes com nitrato ou nitrito (geralmente as ultraprocessadas como salsicha, bacon e presunto);
  • Produtos com glutamato monossódico (molho de soja e temperos prontos asiáticos, por exemplo).

Mudanças alimentares

De qualquer forma, vale sempre priorizar uma dieta saudável, rica em nutrientes como o magnésio (presente no espinafre), que ajuda a relaxar. Ou então vitaminas do complexo B (cenoura e maçã) e gengibre, já que esse último possui ação analgésica.

Lembre-se também de beber água com frequência (a desidratação pode gerar dor de cabeça) e fazer mais refeições durante o dia — desse modo, você não fica muitas horas sem comer.

Sobre o autor

Amanda Panteri
Jornalista e repórter da Vitat. Especialista em alimentação saudável.

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