Alimentos que protegem o coração

Saúde
26 de Julho, 2019
Alimentos que protegem o coração

Não é novidade que a qualidade da alimentação está diretamente relacionada à saúde, incluindo a saúde do coração. Dessa forma, escolher os alimentos certos e evitar aqueles considerados prejudiciais, por exemplo, é uma das formas de prevenir doenças cardiovasculares.

A prevenção e o tratamento de doenças do coração são fundamentais, já que os dados são alarmantes: o problema é responsável por 30% das mortes registradas no Brasil. As principais causas são infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e morte súbita. 

A boa notícia é que alguns alimentos têm o poder de melhorar a saúde do músculo cardíaco. Saiba quais são eles e aprenda a inseri-los nas refeições do dia a dia. 

Leia também: Homens são mais propensos a terem doenças cardiovasculares

Alimentos amigos do coração

Os alimentos cardioprotetores contêm substâncias que protegem o coração, tais como vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes. Além disso, eles não possuem nutrientes nocivos como gordura saturada, colesterol e sódio, por exemplo. Confira os alimentos amigos do coração e priorize seu consumo em maior quantidade: 

Alimentos para consumir com moderação

Alguns alimentos não podem ser considerados “inimigos do coração”. No entanto, seu consumo deve ser feito com moderação. Isso porque eles possuem mais calorias, gordura ou sal do que os da lista acima. De qualquer forma, eles fornecem energia para realizar as atividades do dia a dia, por isso não devem deixar de ser ingeridos. São eles:

  • Pães (francês, caseiro, de cará, integral); 
  • Cereais (arroz branco e integral, aveia, granola, linhaça); 
  • Macarrão
  • Tubérculos cozidos (batata, mandioca, mandioquinha, inhame, cará); 
  • Farinhas (mandioca, tapioca, milho, rosca);
  • Oleaginosas (castanha-do-Brasil/Pará, caju, nozes); 
  • Óleos vegetais (soja, milho, azeite); 
  • Mel, goiabada, doce de abóbora, cocada, geleia de frutas.

Sinal vermelho

O consumo excessivo de alguns alimentos contribuem para o surgimento de doenças cardiovasculares. São aqueles que poussuem gordura de origem animal, como as frituras, bem como alimentos industrializados feitos com gorduras trans e carboidratos refinados. Isso porque eles podem favorecer o acúmulo de placas de gordura nas artérias, dificultando a passagem do sangue. Como consequência, aumentam-se, assim, os riscos de infartos e AVC. Veja quais alimentos evitar para manter o coração saudável:

  • Macarrão instantâneo;
  • Salgadinhos de pacote; 
  • Biscoitos e bolachas; 
  • Embutidos (presunto, mortadela, salame, por exemplo); 
  • Sucos industrializados (em pó ou de caixinha); 
  • Refrigerantes; 
  • Linguiça;
  • Nuggets, hambúrguer congelado; 
  • Achocolatado em pó; 
  • Salsicha; 
  • Refeições congeladas industrializadas (lasanha e pizza, por exemplo); 
  • Molhos industrializados (ketchup e mostarda);
  • Sorvete (massa ou picolé);
  • Farinha láctea.

Leia também: Alimentos processados campeões de sódio

10 hábitos simples para melhorar a saúde do coração

  1. Coma com regularidade e atenção. Dessa forma, prefira fazer as refeições diárias em horários semelhantes; 
  2. Coma, no mínimo, 3 refeições por dia. Lembrando que o café da manhã é considerada a mais importante;
  3. Evite “beliscar” alimentos processados nos intervalos entre as refeições. Sendo assim, dê preferência para alimentos in natura;
  4. Coma devagar, mastigando bem os alimentos; 
  5. Sempre que possível, faça as refeições em ambientes apropriados; 
  6. Evite mexer no celular, computador ou televisão enquanto come, pois você pode até comer a mais sem perceber; 
  7. Faça compras em locais que ofertem variedades de alimentos frescos, como frutas e verduras, por exemplo; 
  8. Saboreie refeições variadas, aproveitando os alimentos da estação; 
  9. Beba de 6 a 8 copos de água, diariamente; 
  10. Nos finais de semana, tente manter a rotina alimentar. 

Dieta Dash: a melhor para o coração

Recentemente, um estudo desenvolvido por cientistas da Universidade de Medicina John Hopkins e da Universidade e Centro Médico de Massachusetts buscou entender a relação da alimentação com a saúde cardiovascular. Para realizá-lo, eles levaram em consideração uma dieta conhecida como DASH, que tem como objetivo maior reduzir o risco de hipertensão, ou seja, pressão arterial elevada. 

Leia mais: As frutas mais saudáveis para colocar na dieta

Primeiramente, vale explicar o que é a dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension – ou, em uma tradução livre, dieta para barrar a hipertensão). Nesse sentido, o cardápio propõe o baixo consumo de sódio, açúcares e gordura saturada, encontrados, principalmente, em frituras, carnes vermelhas e industrializados. Em resumo, essa é uma alimentação baseada, sobretudo, no consumo de frutas e vegetais.

Por fim, o estudo teve como conclusão que seguir uma dieta DASH por ao menos 8 semanas traz benefícios para a saúde do coração. Dessa forma, após a realização do estudo, observou-se uma melhora significativa na saúde do coração dos participantes. Com isso, fica ainda mais claro que manter uma alimentação majoritariamente baseada em frutas e vegetais promove a redução da pressão arterial, bem como a redução do nível de colesterol. Em outras palavras, a saúde do coração agradece.

Leia também: Como os alimentos processados afetam o coração

Sobre o autor

Redação
Todos os textos assinados pela nossa equipe editorial, nutricional e educadores físicos.

Leia também:

bebê dormindo no berço
Bem-estar Gravidez e maternidade Saúde Sono

Soneca do bebê: quantas horas ele deve dormir por dia?

Os períodos de soneca do seu bebê durante o dia são essenciais para o desenvolvimento do cérebro e a produção de hormônios do crescimento

bebê deitando na cama com tosse, segurando um lenço
Saúde

São Paulo registra o dobro de casos de coqueluche em 2024

Para os especialistas, o aumento é reflexo da baixa adesão vacinal e da falta das doses de reforço em adultos 

dores nos glúteos e problemas na coluna
Saúde

Dores nos glúteos sinalizam problemas na coluna, diz especialista

Pesquisa aponta problemas na coluna como uma das principais causas de afastamento do trabalho